segunda-feira, 19 de maio de 2008

CACHOEIRINHA

Pesquisa realizada pela aluna Maria Eduarda, do segundo ano, com a professora Lu e postada pela professora Stela.

CACHOERINHA
Origem do nome: Existia uma pequena queda d'água próxima do rio Gravataí que impedia a navegação. Em 1925 fizeram uma ponte de ferro que virou símbolo da cidade e depois foi vendida ao ferro velho. Em 1928 o governo do Estado ordenou que explodissem as rochas que davam origem à queda d'água.

Era uma vila que pertencia a Gravataí e ruas foram abertas, dando origem à Vila de Cachoerinha, que virou município em 1965. Era conhecida como a "Cidade do Leite", porque lá criavam gado, produzindo e vendendo muito leite.

Hoje tem indústrias e comércio. Fica a somente 17 Km de Porto Alegre, capital do Estado.

A população é de 119.699 habitantes e a expectativa de vida é de 72 anos.

Em Cachoeirinha existe uma famosa fábrica de conservas: Ritter.

Existe uma Organização Nacional de Defesa aos Animais, cuja sigla é ONDA.

Nossa roda de conversa foi menos intensa dessa vez. Creditei ao fato de o local pesquisado não ter chamado muito a atenção, por se tratar de um município pequeno, sem muito destaque na mídia, pois pouco se ouve falar dele. Mas a conversa foi das mais proveitosas.
Começamos nosso papo com a origem do nome e sempre relacionamos com o nome do nosso município, que traz também uma história bonita. Os meus pequenos ficaram entristecidos com a destruição da queda d'água, pois acharam que não deveriam ter deixado isso acontecer! Coloquei que no tempo em que houve esse fato não havia pessoas organizadas em prol da natureza, e que talvez nenhum grupo tenha se preocupado com isso. Mas que se fosse hoje, provavelmente os moradores daquele lugar não permitissem tal explosão.
Com relação ao "apelido" de "Cidade do Leite", chegamos a uma conclusão de que podíamos também apelidar nosso município de "Cidade do Mar ou dos Peixes" , visto termos nosso "marzão" aqui e que permite a pesca numa boa parte do ano, suprindo até muitas famílias na sua sobrevivência, pescando para vender e para comer.
Com relação à indústria e comércio, relembramos que só temos uma única fábrica no município e que fica aqui na Rondinha, a fábrica de telas Phênix, e que oferece alguns empregos às pessoas da Rondinha e do município. Aqui, surgiu a pergunta: quantos empregados têm na fábrica? De onde são essas pessoas que ali trabalham? serão todas daqui? (Pesquisei diretamente na firma e descobri que têm 35 empregados, desses somente 5 são aqui da Rondinha, os 30 restantes vêm do município vizinho: Torres e Vila São João. Porque será isso??!! Dá mais uma pesquisa... E descobrimos que tem outra fábrica, a Barsul, do mesmo ramo de fabricação e que tem 6 empregados, todos aqui da Rondinha.).
Conversando mais um pouco, descobrimos o que a "famosa fábrica Ritter" vende: chimias, doces, geléias e conservas velhas conhecidas nossas. Aqui é muito consumida, todos os mercados e armazéns vendem seus produtos e todos os alunos os degustam com muito prazer e alegria!
Com relação a população, comparamos com a população do nosso município, que tem somente 6.648 habitantes, então os alunos concluíram que Cachoeirinha tem muito mais habitantes que aqui. Nossa pesquisa sobre a população da Rondinha está quase saindo...
O papo que mais rolou conversa foi a expectativa de vida: meus pequenos acharam que 72 anos de vida é muita coisa. Questionei como eles achavam que uma pessoa com essa idade seria, me responderam:
****quem tem essa idade está com o rosto todo enrrugado
****está muito curvado
****caminha bem devagarinho e usa bengala
Aí lhes disse que meu pai tem essa idade e não é assim, seu rosto não tem muitas rugas, caminha retinho e não usa bengala, caminha até bem rápido. Ficaram meio incrédulos mesmo. Então lhes contei que minha avó tem 98 anos e ela sim, anda de bengala, está toda enrrugada e curvada e tem bastante dificuldade pra caminhar. Arregalaram bem olhos e parece que nem acreditaram que alguém viva 98 anos, pois é muito tempo...
Rolou mais papo ainda aqui: um deles lembrou que o vizinho, que é bem velho, contou-lhe que quando estudava seu caderno era uma pedra, e usava um prego com marreta para escrever as letras. Contei-lhes que meu avô materno escrevia no chão, com um galho de árvore, e tudo o que aprendia naquele dia tinha que ficar "registrado" na memória, pois não havia como relembrar amanhã, pois era tudo apagado. Comparamos com nossos materiais de hoje: cadernos lindos, caros, enfeitados, muitas folhas, lápis, lapiseiras, canetinhas, borracha, gliter...Ficou como tema de casa pesquisarem com os avós ou alguma pessoa idosa da cidade sobre o seu tempo de escola, como escreviam, o que usavam, o que tinham...
Falamos um pouco sobre a Onda, a organização de defesa dos animais e pensam ser muito importante que tenha alguém preocupado com os animais, pois aqui no nosso município não há nenhuma associação de proteção aos mesmos.
Ilustraram a pesquisa e colamos na parede do corredor para socializá-la aos alunos da Dietschi.
Aproveitamos também, enquanto localizávamos no mapa do RS o município e procuramos o local de nascimento dos alunos. Foi uma atividade bem gostosa essa, pois os alunos se debruçaram sobre o mapa e encontraram o lugar que nasceram ali, somente uma menina não conseguiu localizar e ficamos de ver depois com alguém para nós ajudar na localização.

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